Patrícia Lyra

O peeling de fenol tornou-se um procedimento mais simples, capaz de devolver a peles castigadas e marcadas, a firmeza e o tônus.Os efeitos estão menos agressivos e os resultados apresentados são bem satisfatórios.

O peeling de fenol não é exatamente uma novidade, ele é feito desde os anos 50 tornando-se mais popular a partir da década de 60. Porém, havia maiores riscos de complicações, tais como discromias (manchas) e cicatrizes decorrentes de queimaduras que eram causadas pelo fenol; além disso, a aplicação era desconfortável, necessitando o uso de máscara oclusiva de esparadrapo para aplicação do produto.

Após anos de pesquisas, os métodos de aplicação foram melhorados e no Brasil houve destaque para um estudioso, o Dr. José Kacowicz, que desenvolveu um método de aplicação do fenol que dispensa o uso da máscara oclusiva de esparadrapo e a necessidade de internação cirúrgica. Ao associar a exoplastia, um tipo de curativo aberto, tornou o pós peeling mais confortável e menos doloroso, permitindo ao paciente a realização das suas atividades habituais durante a recuperação.

O fenol é o agente químico que apresenta, incontestavelmente, os mais exuberantes resultados, tanto em termos de qualidade e reorganização do colágeno, como em termos de retração da pele, não havendo, até o momento, nenhum agente que o supere na remoção das rugas e no tratamento do envelhecimento cutâneo impostos pelo tempo, exposição ao sol, acne etc.

Assim, o fenol vem somar como mais um método na busca pela aparência jovial, sendo um importante aliado do Cirurgião Plástico na otimização dos resultados da cirurgia da face ao remover as rugas que nem sempre são passíveis de remoção cirúrgica.

Com as recentes pesquisas e os novos métodos, o peeling de fenol tornou-se um procedimento médico mais simples, capaz de devolver a peles castigadas e marcadas a firmeza, o tônus e o viço da juventude, em alguns casos adiando a Cirurgia Plástica e em outros agindo como coadjuvante no procedimento cirúrgico.